Homenagem a um sádico apaixonado
Hoje construo espinhos,
há beleza nos sozinhos...
não preciso mais de ti.
Saiba, minha vida escureceu,
mas, meu verso enalteceu
a coragem dos desamados...
Hoje chega de tempo roubado,
de falar sobre amores encantados...
terei prazer em desencantar os meus...
Então pergunto para que tanta poesia,
se a vida e a agonia se abraçam noite e dia...
precisando um instante nos braços teus...
É Bom, ao invés do bilhete de amor,
um grito rasgado, incluindo a dor...
que todavia é melhor:
_Que esse amor inalterado!