MORRER DE AMOR

Quer-se por alma ou em teu semblante, ainda quero a sentir

E vomitar cada pedaço desta prece que me apodrece o peito

Como doença de escárnio frio a quem te amou; putrefez adir,

Que de a mim tira o sono, enquanto dormes no teu velo afoito

Desta carência humana tua, que depressa, desfaz tua face de cera

Onde se vão escorrer de meus versos pobres, sem valor ao que sentia;

E enquanto eu senti teu âmago a lua contava-me a primavera,

Derreando flores e tirando de mim a paixão de tua veste fria.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 21/05/2011
Código do texto: T2983449
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