Me deixas só pela estrada.

A brisa passa pelo meu corpo desprotegido

e me torna um pedra como um ser, sem coração.

E esse empedramento me faz querer de novo, estar só.

Porque do que vale ter alguém do lado,

se arrodear o quarteirão é mais propício

do que andar pela mesma estrada, que caminho.

Estou decidindo de vez, me fazer uma nova escolha

e definitivamente concluir andar pela estrada

mais uma vez só. Sò, comigo mesmo.

E penso que envergonhar-se de mim,

e até do que é, do que escolhe é a sua

então escolha.

Propício não? Complicado não?

Para um alguém que cursou

o mesmo que outro, apenas

para provar que desse gostava.

E Agora deixa quem diz que ama,

andar só pela estrada.

Não entendo... Não entendo...

Para um novo amor.

U. J Rêgo

Manoel Rosak
Enviado por Manoel Rosak em 31/05/2011
Reeditado em 31/05/2011
Código do texto: T3006253
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