Quimera minha

Longe passam vertigens, traços e dores, descompassados

Como os amores que matei em mim, mas nunca o amor de mim:

E que te sorveram antes das luas e trouxe-a em passos, descompassados

Como frias feridas a que sentia em cada toque que necessito, enfim.

Mas quanto à presença, eu desperto nela e a morrer, e quando

Nesta distância tua, que de VONTADE sonho sem adejo de viver ou despertar

Que morra meu amor por ti! – mas que sem a ti eu morra esperando

Por teu desperto sono em mim, ou nunca mais acordar.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3006679
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