POEMA À NAMORADA!
(Araci, chegando de Jacobina, 07/06/2011 – do seu namorado para o seu dia! Deveras a Vera).
Podes crer...
e foi aí que eu vi
que é preciso crer
para se obter.
Como eu cri,
tudo a ver!
És meu mito
minha musa,
meu rito,
minha fusa,
meu rock,
minha roca,
minha toca,
a gente se entoca...
Meu piano que toca
um acorde maior,
sustenido, bemol,
e todas as notas...
Claves e raios de Sol
Meu tear,
onde teço o cobertor
a nos agasalhar
na hora H do amor...
Miss Mississipi & Missouri...
febre alta que cure
antes de remediar...
Minha massa, meça, missa, mossa, musa...
Festa pós-fossa profusa,
meu pudim, meu musse...
Meus espasmos,
E o marasmo pós-orgasmo,
Minha amazona
e égua de raça!
Meu jardim,
minha praça...
meu caçador,
minha caça...
Minha doce cachaça
O meu sol de tardinha...
Meu pirão de farinha,
lenha e combustão,
meu anzol, minha linha...
Lilás do meu arrebol,
Pantera, Pandora...
Pindorama,fauna e flora...
Mona Lisa,
quando sorris,
entro em apinéia,
e meu sorriso implora
o teu ar à minha brisa...
Mon amour, mon bijoux,
mon oiseaux e frufru...
Meu sonho e desejo,
meu nexo, meu sexo...
Noitadas de beijos.
Minha aguada na sede,
minha calma e descanso,
namorada na rede,
alma minha em remanso!
Antonio Fernando Peltier
Publicado no Recanto das Letras em 08/06/2011
Código do texto: T3021072