Minh'Alma
Confundida no sulco gélido do corpo
Minh´alma impolida.
A visão nota bisturis com sangue podre
E a passagem branca de um velho.
Exalando pecados fulminantes,
Com cheiro do vinho da noite anterior,
O corpo, agora aberto
Começa a apodrecer sobre a mesa.
Minh´alma vociferando,
Sem conseguir livrar-se.
O coração separado da pele
Sendo deliciado.
Eu, dividida em
Velas e flores
Tentava desprender-me
Do sangue escarrado.
Em vida, corpo e espírito