AUSÊNCIA
Ausência
Solidão que fere!
Frio que corta a alma,
Até a lua se esconde
Deixa de reluzir, incerta.
Destino difícil de fugir,
Lembranças afogadas
No lago de águas calmas
Onde me perdi de ti.
Tropeços no trajeto
Dor que nos faz crescer,
Pedras no teu leito,
Amor longe do peito.
Travessia perigosa,
Desejo na paixão,
Eras a felicidade
Da minha solidão.
Posso ser a incerteza
Ou talvez toda beleza,
Afastar-me ou voltar
No teu peito naufragar.
Por isso todo poeta
É do amor prisioneira
Márcia Rocha
13/06/2011