Vale dos Eternos

Nestes vales que são verdes,

Há uma alma em cada lírio,

Canto lírico que mata sedes...

Água corre calma em um rio!

Todas árvores são frutíferas,

Vivem nelas borboletas!

Nas janelas margaridas,

Jorram perfume de damas perfeitas...

Candieiro em todas as portas

Orientam os vaga-lumes...

O sereno vigia fartas hortas,

Os alimentos são legumes!

Quando parte alguém daqui,

São tocados sete sinos...

Todos chegam aqui crescidos,

Não se vê aqui, meninos!

Aqui os amores são eternos,

As belezas são dos cegos!

O sexo tem asas,

Orgasmos vêm em brasas!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 20/06/2011
Reeditado em 23/02/2017
Código do texto: T3046590
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