Amor em desatino...
Sorriso inebriante
Num rosto fascinante
Assola num rompante
Este coração pulsante
Morena dou-te então
Num arroubo de paixão
Todo amor que possuo
Dentro do meu coração
Palavras simples e singelas
Para você, minha Deusa bela
Como o amor de um artista
Imortal em uma tela
E mesmo que não ame
Este poeta infame
Arrebenta o liame
Ao ofertar-me um sorriso
Como de ouro em friso
Que é tudo que eu preciso
Digo-lhe minha senhora
De manhã irei embora
Com o raiar da aurora
Pelo mundo afora
Abandono-te então
Afogando esta paixão
Fundo em meu coração
Me entregando em desatino
Senhora de meu destino
A uma vida de luxúria
Para que possa enfim em fúria
Dirigir-lhe uma injúria
E quando alguém perguntar
Se fui capaz de amar
Me ouvirão injuriar
E também abominar
Você, a perdição
Que fez sangrar meu coração.
Sorriso inebriante
Num rosto fascinante
Assola num rompante
Este coração pulsante
Morena dou-te então
Num arroubo de paixão
Todo amor que possuo
Dentro do meu coração
Palavras simples e singelas
Para você, minha Deusa bela
Como o amor de um artista
Imortal em uma tela
E mesmo que não ame
Este poeta infame
Arrebenta o liame
Ao ofertar-me um sorriso
Como de ouro em friso
Que é tudo que eu preciso
Digo-lhe minha senhora
De manhã irei embora
Com o raiar da aurora
Pelo mundo afora
Abandono-te então
Afogando esta paixão
Fundo em meu coração
Me entregando em desatino
Senhora de meu destino
A uma vida de luxúria
Para que possa enfim em fúria
Dirigir-lhe uma injúria
E quando alguém perguntar
Se fui capaz de amar
Me ouvirão injuriar
E também abominar
Você, a perdição
Que fez sangrar meu coração.