POR QUEM MEU SANGUE CORRE

O tempo está úmido, tanta chuva.

Chove gotas cristalinas.

Meu coração está partido.

Chove em gotas.

As gotas lá fora cantam sua liberdade de escorrerem.

Em mim,

os sentimentos choram.

não podem se manifestar sempre.

A água que cai e escorre lava os telhados e as calçadas.

O sangue que em mim corre aquece meu corpo querendo liberdade.

A chuva deixa tudo brilhante e agradecido pelo toque das gotas caídas.

Em mim fica tudo opaco,

não posso tocar a quem, por meu coração,

meu sangue corre.

L.L. Bcena, 19/11/1999.

POEMA 191 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 25/06/2011
Código do texto: T3056763
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