AMOR CONFESSO

Amor mas tão profundo

que nos oculte à pele e ao próprio olhar

a limpidez das memórias

Amor mas tão sujeito

que nos faça ser no outro a própria seiva

do vento que nos hasteia

amar mas tão somente

ser o beijo que nos ensina a morrer

para o abraço que asfixia

Amar só em loucura

porque ter a doçura por presente

é passado que nunca toma corpo...

do delito que inocenta.

Teresa Teixeira
Enviado por Teresa Teixeira em 26/06/2011
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