O RAMALHETE

As flores são belas

Com cores em velas.

Abertas sempre estão

A exalar perfumes em canção.

Uma é vermelha,

O sangue da vida,

A todos espelha a forte paixão

Que de todos está no coração.

Outra é amarela,

Cheira à canela.

A todos transmite alegria

Fazendo da vida uma cantoria.

Há uma azul,

Inspirando a idéia,

Que a paz convém

Como a uma colméia.

Há a roxa,

Que nos lembra a saudade,

Que nos coloca debaixo da colcha

Curtindo a verdade

De que quem foi não volta

E quem sente amor,

Há de sentir a dor.

L.L. Bcena, 04/11/1999.

POEMA 196 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 27/06/2011
Código do texto: T3060479
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