Colhendo Estrelas

Notei que os jardins estão sem flores
E a lua anda solitária sem estrelas
Por onde andas?
Que roubastes do meu samba a harmonia
O sol dos meus dias não me aquece.

Por onde andas?
Deve estar com quem queiras,
já que não me quisestes
E me fizeste cativo de uma lembrança
A tua trança enfeitada de uma flor amarela.
E os teus lábios vermelhos de pecado
Que eu jurava que era para ser só meu
Esse inferno disfarçado em mel

Sabe-se lá se regressas,
se me dá um sinal E vou ao teu encontro,
bem lá longe Quase chegando ao sol.
Irei sem queixas e deixa que o tempo se encarrega
De apagar as mágoas
E quem sabe volta a melodia do meu canto
E a alegria feito chuva de verão
Rega outra vez nosso quintal.
E renasça uma constelação
De estrelas que haviam se perdido

Cristhina Rangel

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 03/07/2011
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