Menina Doce Poema

Menina Doce Poema

Lá vives o dulçor - a minha lira...

Falas a mim; serás a minha alvura!

Como andas o regalo que a flor gira!...

Para o desejo; amando-lhe a ternura.

Que vens os versos, se eu volver-lhe a vida;

Sentindo-lhes o mimo; mas sem fronde,

Como a Vênus; se fosses tão querida!

Vejo-te nua, que a flor não esconde...

Como os cabelos; vês a mulher loira...

Ela; como os teus corpos da alvorada.

Bela e voluptuosa, que a flor doira

Inda a vi; pois às volúpias da amada...

Seguir-lhe os seios; parece-me a Moda

À nova Dama vermelha; sem medo!

Apartar-lhe o vapor; vendo-lhe a roda...

Do sedutor à carne, e em meu degredo.

Sentes, pois ao desejo que lhe acalma...

Como podes sentir-me; os teus desejos!?

Que lhe queres a moda, sim à calma

Tens o teu corpo; as luxúrias sem pejos.

Que tal a amá-la, como o coração

Com balção; já conheces o teu posto...

Se alçares o pudor, como o balção

Amas, que sentes o meu melhor rosto.

Lucas Munhoz 19/07/2011