REVER-ME NO TEU OLHAR

Eu vivi o teu luar

e vi um novo dia chegar

acompanhado da solidão

E tudo que eu sonhei

em ternura e carinho te dei

para a paz do meu coração

Por isso inda espero um dia

que tua preferida poesia,

possa ao meu ouvido declamar

Ou quem sabe chorar tua ausência,

vislumbrar na manhã reticência,

na incerteza do teu voltar

Mas gosto de te ver num tempo

que tu chamava fingimento,

o que eu chamava de amor

Por isso este caminho assim

um pobre e esquecido jardim

sem vida, sem perfume e nem flor

Mas quem sabe uma primavera,

depois de uma longa espera

seja o lenitivo para a dor

E ressuscite o belo amor

que tua alma nunca esqueceu,

e por quem sempre viveu...

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 28/07/2011
Reeditado em 28/07/2011
Código do texto: T3125283
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