Morrendo de Amor
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 A madrugada caminha fria e solitária e neste devaneio me pego a relembrar...
Amanhece o dia a ti volto a procurar

És minha amada que para sempre hei de amar;
Dos momentos as fantasias de outrora me faz  ainda viajar;
Ah! Quanto amor depositado na busca deste sonho que tanto almejei;
Nesta entrega que me dispus por inteiro e no meu peito te acalentei;
Entre teus cabelos beijos e carinhos todos foram teus;
Fui um homem de amor e desejos e não desejos sem amor;
Realizei-me em teus braços e no abraço fui seu...
Amada e amante se fizeram a flor do meu Jardim;
A mulher especial dos meus sonhos e motivos do meu viver;
Um imenso amor se formou devastando a solidão do sem fim;
À distância cruel em  feridas se abriu nesta alma de amor;
Fez-se triste a tão árdua espera de dias intermináveis,
 Distante ficamos e longínquo foi este pesar;
Hoje sou um coração vazio, solitário, que vive entre sonhos e momentos perdidos;
A dor deste sentir é um amor que se faz infinito,
Amor que roubaste e destroçaste dos momentos tão felizes que vivemos;
Esquecestes de mim!
Do meu amor, do meu sentir e de quem realmente eu fui pra você...
A cada dia vou caminhando ao fim deste fraquejar silencioso da loucura;
Tornei-me um moribundo deste amor e pelas lacunas vazias deste sentir me afogo em saudades;
Dias frios surgem a cada inverno após outono, nas lembranças da nossa noite sedutora;
Noite que se fez especial, hoje lanço meu coração ao inferno da sensação delirante da perda;
Mas, mesmo assim vou caminhando,
Com  um pedaço do coração que você levou e não devolveu,plantou amor  e fizeste deste coração o resplandecer de um grande amor
Amor que por você um dia me encantou...

O Ilusionista Romantico
Enviado por O Ilusionista Romantico em 29/07/2011
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T3126314