DE REPENTE
De repente, não mais que de repente.
Um bicho pica a gente.
Ele não é chato.
Mas às vezes é complicado e exigente.
Sua picada é diferente.
A gente não ver.
A gente somente sente.
Picada que deixa a gente quente.
Deixa a gente feliz.
Deixa a gente sorridente.
Tem vez que a gente não entende simplesmente.
Numa mistura faceira e envolvente.
Depois desta picada.
Tudo vira música.
Vira cordel.
Vira repente.
Picada que deixa a gente doente.
Mas que doença gostosa gente.
Até que deixa triste às vezes a gente.
Mas na verdade a gente fica é muito contente.
Picada que não deixa mancha por fora.
Mas que marca a gente internamente.
Picada estranha que provoca alegria, euforia e às vezes dor na gente.
Mas como é gostoso quando o bichinho do amor pica a gente.
E enlouquece a gente totalmente.