Amor
As mãos molham as horas
nas vezes em que a espera
tem a silhueta de um amor
e embora este ínterim
nada se pareça com o fim
nem com a eternidade da dor.
O amor é imprevisível
ri num riso inocente
e a mão suada e carente
é da alma que ama
e nem uma flor reclama
dos braços de seu amor.
Por isso quando verdadeiro
este carinho não pode morrer
pela eternidade ele há de viver
cúmplice, amigo, companheiro...
Malgaxe