Ventos de Agosto

Cubro-te meu amor,

com um vasto lençol.

Para esconder-te, oh minha flor,

do vento insano.

Que derruba da mesa o crisol,

Mas não lhe causa nenhum dano.

Pelo chão,

espalha-se tornassol,

Você corre e pega um pano.

Mas depois da escuridão,

Vem a forte luz do Sol,

E penetra pela janela soberano,

Sem esperar,

Ele vem ardente.

Sua luz a clarear,

Ajuda-nos em prol do acidente.

Pois em breve a querer,

Você se atreve a me dizer,

Que estaremos distantes...

Partiremos para o oriente,

E logo tudo vai ser diferente,

E nada mais,

Que foi deixado para traz,

Vai ser como era antes.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 01/08/2011
Código do texto: T3132219
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