Corpos

Tenta me moldar, me faz teu espelha, teu olhar

Segue tua ira, me adentra as paredes me encarceras com tua mania de me amar

Te joga no meu mundo me despe a fundo

Me ganha com teu corpo com teu abandono

Não quero que sejas um passado de choros e magoas

Quero um presente de sorriso incandescentes de amores valentes

Deixemos fluir o que nosso corpo reclama na cama

Não abandona tua fome, deixa tuas vontades cúmplices de nossos desejos, nosso anseios

Não encarceras nosso libido, nosso agito

Quero ser o teu eu, e em mim se fazer em você

E em ti me encontrar por inteira e sentir de perto a minha respiração que por ti acelera e em teu corpo repousar.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 13/08/2011
Reeditado em 13/08/2011
Código do texto: T3157593