Conhecer

O seu olho reluzente, carente, meche com a alma da gente,

Quase insolente. Provoca, invoca desdenha,

Chega até rasga o véu do ego na mente

Que pena que cena, te ver desnudo, quase mudo.

Enquanto, meu tudo desvenda o teu mundo.

Sonhando com o amor que ainda não morreu;

Este amor que é teu e meu, o ego desvela,

O desejo que envolve tu e eu. Chega ser

Egoísmo dizer pro destino que este amor é meu.

Enquanto eu vivo buscando motivo pra te encontrar,

Talvez não pareça, mas, tudo que necessito é te olhar,

Desvelo o elo à procura de um abrigo onde possa te abraçar,

Este é o destino dos amantes, que vive distante a sonhar.

Estando contigo seja qual for o abrigo não quero acorda.

Uma palavra basta para que eu volte a sonhar busca as estrelas,

No infinito para com elas algo montar só para te agradar,

Que pena, que cena, neste momento esta longe de ti,

Sem poder em seus braços aconchegar, acalenta a minha alma,

E para a realidade retorna, e novamente volta a viver.

Sansol
Enviado por Sansol em 19/08/2011
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