Um amor...

Escolhi viver nas nuvens

Por acreditar cegamente no amor.

Num amor de energias,

De almas que se buscam

Incessantemente, dia após dia.

Um amor que recarrega baterias,

Mesmo depois de um dia exaustivo e cheio de problemas.

Um amor recheado de carinhos e mimos.

Um amor que tira o fôlego.

Que faz fugir as palavras.

Que tira a conexão mental.

Um amor bonito, suave

Mas, ao mesmo tempo,

Carregado de desejo carnal.

Um amor de almas.

Um quê de corpos que se unem

Debaixo da chuva, ou do chuveiro.

Que tira o sono.

Que procura o êxtase

Às escondidas, debaixo do cobertor.

Um amor que faz suspirar,

Esperar na esquina,

Correr ao encontro.

Um amor que energiza.

Que faz valer abrir os olhos.

Que inunda os poros

Com o mais sublime dos sentimentos.

Um amor que há muito não se vê.

Um amor antigo, antiquado, careta.

Um amor de beijos e abraços,

De carinhos e suavidades,

Onde as explosões ficavam

Única e exclusivamente às escondidas, aos dois...

Um amor sem tamanho.

Sem medida.

E sem sentido.

Pois amar em si é ilógico.

É sensação, emoção e perda de razão.

Mesmo que a razão ainda esteja aí,

Dentro da cabeça,

Escondida, querendo gritar:

“Sou em quem dita as regras!”

Um amor assim, inocente.

Um amor belo e saudável,

De se causar aquela inveja boa...

Um amor assim...

Como o que carrego no peito

E que entrego a ti

Todas as noites,

Quando abres a porta

E diz que fui o motivo

Para o seu dia ser feliz!

Um amor, simples assim...

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 20/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
Código do texto: T3171114
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