Quero vê-lo esculpido em jardins suspensos
 
Lembrando sua pele obscena por segredos
 
Estás em mitologias históricas e lendárias
Nas discrepâncias de quem não pode ter
Loucura do amante proibido pelos céus
 
Vejo-o cavalgar léguas como alado
 
Na rapidez de um piscar de olhos
 
Sou apenas uma prisoneira dos teus caprichos
 
Em que tipo de mundo esse
 
mensageiro costuma ir
 
Você é um enigma,
 
Um rastro de sereno,
 
Que se apaga com os raios do meu pensar;
 
Evaporando-se para fazer parte das nuvens;
 
E lá das alturas contempla a planura
 
Onde esboço o rascunho da minha liberdade.
 
Você é o que sempre foi deixando de ser...
 
Você é uma crisálida, uma metamorfose
 
É fogo, é ar, é terra, é água;
 
É um rio que flui sereno
 
Em direção ao mar e ao abismo;
 
Onde se desfaz suas utopias e seus medos...
 
Você é claridade, você é confusão
 
Você é paz, você é guerra.
 
Você é finito, você é imensidão...
 
Mas mesmo assim,
 
Inscrevir-me na ilogica dos deuses
 
sem mesmo ser filha
 
Me confundi ... Acreditei que os meus olhos cansados encontrariam nos teus, pedaços do céu.
 
Atravessei o portal, e sem pudor
 
a ti me entreguei
 
o meu coração alado embaciou-se no sentido e no teu próprio brilho perdido ...
 
Então entendi a liberdade que me concedeu.
Os deuses: nos submeti
 
Ao seu domínio por vontade nossa.

 

Natasha*

 

 

 
LillyAnne
Enviado por LillyAnne em 23/08/2011
Reeditado em 16/05/2014
Código do texto: T3177043
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