Perola do meu mar azul...

De tantos mares navegados [“além da Taprobana”]

............................................... [aquém de Tordesilhas]

De tantas migrações pelos ventos [além das brisas]

...................................................... [tantos os tornados]

Ficou-me sempre o cheiro a canela,

Da minha rainha, a quem um dia,

Chamei de perola, perola do meu mar azul,

Onde nascem os nenúfares,

Onde os corais são arco-íris [eternamente],

E,

...

[Mesmo que o céu um dia caia,

Mesmo que o mar um dia se evapore,

Mesmo que os rios sequem um dia...],

Ela está sempre no meu coração,

Na minha alma, no meu sentir,

E,

...

[Mesmo que a poesia um dia acabe,

Mesmo que as palavras um dia sejam esquecidas,

Mesmo que as minhas mãos congelem um dia...]

Aquele cheiro a canela, ficará meu segredo,

Nos segredos da minha memória,

Por detrás do nascer ao por do sol,

...

Sempre [na minha alma]

...

[Sempre será a minha rainha...]

Perola do meu mar azul...

...

Sempre.

Nkisi
Enviado por Nkisi em 23/08/2011
Código do texto: T3177334
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