CODINOME MEU AMOR
CODINOME MEU AMOR
*Gilda Pinheiro de Campos*
Para que fingir meu amor
Que tudo mudou, que me esqueceu...duvido...
Protegi e protejo teu nome por amor
sabes disso...
Mas tuas loucuras e devaneios te
levam a imprudencia...
Para mim pouco mudou e importou...
Já tinha intimamente dada por encerrada
nossa loucura sem futuro...
Mas amor, meu amor, não morreu...
Simplesmente adormeceu...
O sono eterno ou uma simples anestesia...
Quem sabe seja para sempre, ou dure
a eternidade de um momento...
Com a emoção que nasce de um verdadeiro afeto,
daqueles que não se perdem nem terminam,
Vou caminhando pela vida, sem esquecer
de plantar flores, reconhecer nos espinhos a rosa disfarçada,
e me encantar com a beleza e alegria de viver tudo
de bom que a vida me oferece...
Reconhecendo na poesia o sentimento maior
mesmo aqueles que estão camuflados pela intensidade do viver...
que se transformam em apelos,
desabafos, tristezas e algumas poucas alegrias...
Isso é viver, apesar das adversidades e dores da vida...
Sempre guardo o bom do amor...
Sempre...