CODINOME MEU AMOR

CODINOME MEU AMOR

*Gilda Pinheiro de Campos*

Para que fingir meu amor

Que tudo mudou, que me esqueceu...duvido...

Protegi e protejo teu nome por amor

sabes disso...

Mas tuas loucuras e devaneios te

levam a imprudencia...

Para mim pouco mudou e importou...

Já tinha intimamente dada por encerrada

nossa loucura sem futuro...

Mas amor, meu amor, não morreu...

Simplesmente adormeceu...

O sono eterno ou uma simples anestesia...

Quem sabe seja para sempre, ou dure

a eternidade de um momento...

Com a emoção que nasce de um verdadeiro afeto,

daqueles que não se perdem nem terminam,

Vou caminhando pela vida, sem esquecer

de plantar flores, reconhecer nos espinhos a rosa disfarçada,

e me encantar com a beleza e alegria de viver tudo

de bom que a vida me oferece...

Reconhecendo na poesia o sentimento maior

mesmo aqueles que estão camuflados pela intensidade do viver...

que se transformam em apelos,

desabafos, tristezas e algumas poucas alegrias...

Isso é viver, apesar das adversidades e dores da vida...

Sempre guardo o bom do amor...

Sempre...

Gilda Pinheiro de Campos
Enviado por Gilda Pinheiro de Campos em 28/08/2011
Código do texto: T3186316
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