Naveguei
Quando mais precisei de alguém, me vi só.
E como um mergulho no mais profundo de mim mesmo.
Onde eu jamais pude chegar.
Naveguei.
Experimentando vivencias,
O amarelo do entardecer chega à porta,
Calmo.
O cheiro da tarde seca,
E o frio segregado pelo silencio,
O piscar dos olhos, livra das lagrimas a retina.
Foi ai que ouvi uma canção triste no rádio
Que não falava de mim, ou de nós
Mas era uma canção triste
E resolvi deixar tudo pra trás.
Então desenhei passos na areia da praia
E busquei nos rabiscos um escape
Uma tentativa calada de não sofrer
E deixo partir o entardecer.