FORCA

Fonte de desejos e mau

cálice de tristeza e prazer

juízo vendido a pena capital

submisso ao arbítrio do teu poder

Condenado a forca, na árvore que seca por capricho e desprezo,

pende-se corpo sem vida, morto de desejo, que em seus últimos momentos

se percebe confinado ao sentimento

que um dia tive ,hoje,lamento.

Origem do mau que criei, do mau que deixei é minha sentença.

De tantas formas mudei, pensei e tentei, mas o fato é que meu crime não

compensa,

pois vago nas sombras que seguem seus passos, no perfume que o vento

dispersa.

De nada adianta essa tarefa pois não percebe que aquilo que te cerca

surgiu de uma corda pendida um corpo sem vida e uma árvore que seca

Luiz Alexandre Baptista

Luiz Alexandre Baptista
Enviado por Luiz Alexandre Baptista em 08/07/2005
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