QUEM DISSE QUE O AMOR É RACIONAL...

Nunca provei os sentimentos que agora sinto...

Os medos e inseguranças de um amor que desconheço...

Sobrepondo-se a racionalidade que sempre tive...

Mas quem disse que o amor é racional...???

Antes sim petulante e atrevido...

Abrangente e contagiante...

Ao ponto de nos desarmar de tal forma que escancaramos as portas do coração...

Lançando-nos por inteiro e de cabeça no mar dos sentimentos...

Deixamos nossos recalques virem à tona...

E com eles todos os fantasmas que nos assombram...

Com tudo a beleza e o esplendor com que esses sentimentos nos fortalecem...

Dispersam meus espectros e me revelo como amante...

Vivenciando no hoje um reflexo de um amanhã...

Que sonho em ter ao seu lado...

Mas prever nosso futuro não posso...

Então sofro antecipadamente por saber que poderei perdê-la...

E esse novo sentimento que permeia meus pensamentos crivam-me a alma...

Fazendo com que lágrimas teimem em cair dos olhos brilhantes de amor...

Incrível contraste de um ser que apesar do otimismo de um bem querer sofre...

Por estar trilhando um caminho desconhecido, mas que poderá mudar uma vida...

Assim passo a passo caminharei em busca de ti...

Mesmo com lágrimas prematuras...

Com medos tomando-me por inteiro...

Farei minha peregrinação a ti que se torna diariamente o ar que respiro...

Dando-me forças para enfrentar as duvidas que ainda tenho...

Pois a impulsão que tenho é o amor que sinto...

Não sei se de você terei resposta...

E mesmo que não as tenha...

Estarei primando por elas...

Por mil anos se necessário...

Pois quando resposta tiver estas estarão gravadas na eternidade...

Seja com minhas lágrimas teimosas...

Ou com o selo do beijo que lhe darei...

Então caminharemos para aquilo que será o resto de nossas vidas...

Pavarim 02/10/11

pavarim
Enviado por pavarim em 02/10/2011
Código do texto: T3253771
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.