Coraçao de poeta

Olhei do patamar

Lá embaixo a calçada fria.

Olhei as estrelas, o mar

E aquela noite sombria.

Dessa janela, tão alta,

Seria um mergulho seguro

Mas ainda pude enxergar

A noite, o frio, o escuro.

Seria um único mergulho.

Profundo, pra esse desfecho.

Olhei para minha coragem:

Que pena eu tive do medo.

Desesperado por tanta agonia

Escorreguei, na hora certa!...

Me agarrei ao papel, à caneta,

Fui salvo pelo meu coração de poeta!...

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 23/10/2011
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