AMOR QUE DESEJEI

Tu me deste a guarida

Quando eu já delirava

E iluminando minha vida

Tive o que mais desejava.

Quanto quis ter um amor

Que me causasse emoção,

Sentindo-o reconfortador

E que me tirasse à impressão

De que a vida nada servia,

Era sem sentido, desgastada...

Pois fracassada já não vivia

De alegria, quase sem nada...

Quando manso chegaste

Pensei: é o amor que desejei,

Tão logo me embriagaste

E em teu cerne me acomodei.

E não mais me vejo sem ti,

Pois me adotaste com carinho

E tu que não te vê sem mim

É meu passo, meu caminho!

Mada Cosenza

Obrigada mestre Télio, pela bela interação, esta que vem enaltecer minha poesia.

Se me permite, segue uma interação: " Sempre esperei encontrar/alguém como você./Sempre que pensei amar,/na cama, buscava você./Sempre, de noite, ao sonhar,/a mente trazia você./Sempre que quis despertar,/meu corpo acordava em você./Sempre que busco por mim,/só me acho em você. "