[ e que o mar se acalme das iras dos ventos de norte...]
Apresentando O Transversal
“La Folie... e caminhar então... finalmente...”
...
e se o amor chora na minha mão,
e se a saudade pede o sangue que me resta,
e se o vulcão provoca o maremoto
que invade a minha alma...
…
[?]
…
e se o nada transformar este todo,
que por vezes é deserto,
que por vezes é oásis...
…
[?]
…
[que é sempre mar...]
…[porque não, amar também...?]
…
refugio-me nesta noite de novembro,
das fugas incessantes pelo mar
sem margaridas deslumbrantes,
e deste nada, que a sombra dedilha
na parede branca onde as aranhas adormecem,
fogem as palavras pela janela,
imagino-as migrando,
até aos céus quentes de verão.
…
Resta-me esperar, a tua chegada,
resta-me imaginar, o sussurro
dos teus passos,
resta-me esperar, que a noite
anteceda um dia de sol.
…
[ e que o mar se acalme das iras dos ventos de norte...]