[ e que o mar se acalme das iras dos ventos de norte...]

Apresentando O Transversal

“La Folie... e caminhar então... finalmente...”

...

e se o amor chora na minha mão,

e se a saudade pede o sangue que me resta,

e se o vulcão provoca o maremoto

que invade a minha alma...

[?]

e se o nada transformar este todo,

que por vezes é deserto,

que por vezes é oásis...

[?]

[que é sempre mar...]

…[porque não, amar também...?]

refugio-me nesta noite de novembro,

das fugas incessantes pelo mar

sem margaridas deslumbrantes,

e deste nada, que a sombra dedilha

na parede branca onde as aranhas adormecem,

fogem as palavras pela janela,

imagino-as migrando,

até aos céus quentes de verão.

Resta-me esperar, a tua chegada,

resta-me imaginar, o sussurro

dos teus passos,

resta-me esperar, que a noite

anteceda um dia de sol.

[ e que o mar se acalme das iras dos ventos de norte...]

Nkisi
Enviado por Nkisi em 15/11/2011
Código do texto: T3337214
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