Doce Anjo

Eis que se abrem teus lábios amáveis

Pronunciando a mais graciosa e rara tristeza

Entre seus temíveis olhos afáveis

Encontras o mal de tua pueril beleza

Tive a ousadia de, no entanto

Observar-te em sua graça e fúria

Em momentos de terror e encanto

Observei o enternecimento de tua glória

Eis que me enlaço em teu olhar

Arruíno-me em teus movimentos

E me maravilho em teu falar

Já te imagino em meus pensamentos

Antes de me esquecer dos desejos

De lábios de um teor quente e acolhedor

Da perdição dos nossos beijos

Meu doce anjo, minha deusa do amor

Quem ousaria lhe afligir?

Eu não, precioso anjo

Estou certo que ninguém irá nos atingir

Doce anjo, pois, estou tão preso em teu arranjo.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 21/11/2011
Código do texto: T3348711
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