Doce Moleca Menina,

Doce moleca menina,
Menina doce mulher...

Não te vi nascer
Nem ao menos crescer
Mais teu perfil
Rebelde peralta
Atropela pelas margens
Ou pelas beiras um
Anjo chamado você...

Portões e cadeados
Não lhe trancava a rua.
Descalça e em brigas
De tabas levava
E dava as suas...

Em solar, ou nas ruas
Papagaios, pipas ,
Bola de gude e pião,
Amarelinha, pique
Ou queimadas,
Muro pulava ou
Vazavas...

Doce moleca menina...

Da infância trouxeste
A leveza, esperteza,
Meiguice e pureza...
Em teu olhar
Um brilho lhe resta
A certeza menina beleza
Menina mulher...



Doce moleca menina...

Passos elegante
Deixam-te Fagueira,
ligeira e atraente mulher.
Do ângulo da tua
Substancia física
Ou facial tornaste
Prima facie, latente e
Exuberante mulher.....



Doce moleca menina...

Não deixes hoje
Esfacelar o teu peito.
O teu pranto calado
Sofrido, doido relaxam
Teus traços de beleza
Contida...
Exprima em exercícios
Físico os músculos de
Teu rosto angelical,
Sorria sempre...


Doce moleca menina...

Não esta tão distante
O teu doce encanto
Que da infância trouxestes
Para este mundo
Aparentemente irreal...

Sorria sempre,
Doce moleca menina,
Menina mulher fatal...

Com carinho,
Admiração e respeito
Do amigo do peito...


Francisco Rangel.

Rio de Janeiro, 16 de março de 2000




Francisco Rangel
Enviado por Francisco Rangel em 25/11/2011
Reeditado em 13/12/2012
Código do texto: T3354945
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