Perdido em teus olhos

Na fuga da solidão fui me encontrar completamente nu e bêbado em minha quase decência de uma vida insana, encontrei me com a morte no (ódio) dos dias que me fazem escravo do tempo cruel, sou vitima de algo ainda mais complexo , teus olhos, nada, mais me censura sou o homem mais poderoso do mundo, mais sou escravo dos teus olhos, não quero beber da sua beleza, pois estou bêbado na censura de teus olhos no silencio de suas palavras nunca vou morrer de desprazer pois sempre eis de saber que teus olhos são a minha guerra, e sua boca a minha meta, sem rimas ou com rimas o poeta segue só na solidão dos dias onde o (sol) não brilha e a vida permanece um tédio , palavras são taças de vinho onde são amarguradas , e por fim bebidas pela boca que cospe fogo, estou perdido na ingratidão de teus olhos que me fazem de refém desta guerra onde luto só e meu pior inimigo é a lembrança de um quase sorriso , nada de musica quero apenas cantar o silencio da noite onde meus pensamentos são eternamente esquecidos ,vejo as lembranças do dia oh doces olhos, doce (amor), desprazer de uma vida. Na (alegria) da boca se faz de um sorriso uma vida onde tudo morre em pura tristeza sem dualidades sem pensamentos eróticos apenas uma paixão eterna não pelo corpo que é mortal não pela essência que é banal, mais pelos olhos pela vida que eles aparentam ter ou mesmo negar, sem (fé) permaneço descrente de teus olhos, mais a (coragem) que tu me negas é uma guerra que eu não quero servir. Nunca mais vou ver teus olhos a minha vida me declarou a morte, eternamente estarei morto, eu declaro o meu fim quando estou na ausência de teus olhos oh deusa da pura ilusão, Não posso sentir (saudade) daquilo que me mata, mais sim quero lembrar, de teus olhos até o fim dos tempos onde o homem passara a ser essência novamente Perdido em teus olhos eu permaneço calado, sem nenhuma palavra pensar ou dizer, estou apenas a olhar para aquilo que sei que ira me matar um dia, o amor não faz do mundo um lugar melhor é por causa dele que matamos todos, queremos a guerra , somos a guerra, em teus olhos permaneço louco, poetas não sabem amar, o corpo sente sede, mais há corpos que não bebem do mesmo corpo, é preciso censura para morrer antes do veneno, a cura está a um passo, é preciso esquecer teus olhos pois o mundo irá crucificar meu coração pela intensidade e pela ausência de minhas quase rimas onde o verso é apenas um quase sexo, um orgasmo de uma boca insana por ouvidos atentos, falei com os anjos sobre teus olhos e eles me falaram que teus olhos eram o caminho para o inferno, aquilo que não se bebe, contem a essência da sede, é preciso censura de palavras e se perder em olhos, uma vida se faz ao lado da guerra que é amar algo sem ter certeza se existe, afinal nem mesmo teus olhos são eternos, o brilho da sua incerteza é a beleza da minha certeza, uma chuva ameaça acabar com a boca que iria dizer “ eu estou perdido em teus olhos “ Doce loucura.

Autor: Michael pfenix.

michael pfenix
Enviado por michael pfenix em 06/12/2011
Código do texto: T3374897
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