Marra

Qualquer forma de amor

Qualquer forma de prazer

Não quero nenhuma

Que não tenha os contornos de seus quadris.

Nenhum janeiro além de fevereiro,

Nenhuma boca se não for de céu

Nenhum vestido se não for seu

Só quero tudo...

Uma dança perdida na noite,

Como um estranho de sorte

Que embala teus passos

Que te prova a saliva.

Roubar teus dias

Furtar tuas noites

Um pouco de perdição,

Me perder na noite...

Me vi viril como nunca,

Te vi fêmea como nunca haverá,

Pés nus que afaguei

No meio do caos.

Quis e fui cavalheiro,

Quem me dera ser avassalador

Quem me dera uma noite,

Quem me dera uma vida...

Luís Carlos Pileggi Costa
Enviado por Luís Carlos Pileggi Costa em 06/01/2007
Reeditado em 13/01/2007
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