ARABESCOS


Gravei na pedra que eu te amava,
sol noturno da esperança,
síndrome de uma ardorosa paixão,
náufrago de ardentes desejos.

De repente:
Uma palavra sussurrou da tua boca,
como um leve sopro de flauta,
que a espera não cansa de fluir,
desnuda a saudade que insiste em ficar.

Arabescos traçados risco por risco,
no veio da imaginação,
desenha um enorme ponto de exclamação.
no deserto dos devaneios.

Será amor, tesão, ilusão, fantasias,
cobertos de densas brumas
no emaranhado cálido da solidão.

Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 15/12/2011
Código do texto: T3390276
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