A vida no retrato

Quando olho seu retrato,

A sua imagem de fato,

Percebo que vou te amar,

Até quando ELE me chamar.

A suavidade de sua beleza,

A intensidade de sua vida,

A meiguice do seu olhar,

Estão na moldura dourada.

Não me canso de admirar,

O contorno de seu rosto,

Terno como raio de luar,

Que afago em um gesto.

Ao mesmo tempo fico triste,

Pois você está distante,

Apesar de estar presente,

Iluminando a minha mente.

Essa luz que vem de você,

É como o dia que nasce,

Trazendo a doce felicidade,

Que espero ter na eternidade.

Quando olho seu retrato,

Sinto meu corpo flutuar,

Ao encontro do melhor lugar,

O aconchego de seus braços.

José Aresta
Enviado por José Aresta em 20/12/2011
Código do texto: T3398319
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