Enquanto Converso Com Meu Cobertor
Me flagro perguntando sobre coisas da vida:
Sobre alguns encontros
Que acendem a vela solitárias da paixão,
Alguns desencontros que o vento seco, sombrio
Apaga de uma forma estúpida a solitária vela.
E eu, com medo do escuro
E de alguns “bichos-papões” do coração
Corro para o meu quarto e me escondo
No coberto da minha pele.
Espero que a tempestade passe
E que possas entrar por aquela porta
Me dizendo coisas bonitas
Descrevendo lindas plumas
E que me abraces forte
Acendendo novamente
A vela solitária da paixão,
E que com um beijo teu
Me faças tão grandioso quanto
A Grande Muralha Chinesa,
E tão belo quanto as plumas de uma ponte...