PRIVAÇÃO DA VOZ

Minha voz embargada

Em pensamentos calada

Estava presa no porão

Deste triste coração

Troco a voz pela música

Sem o som da palavra

Vejo nos olhos a súplica

Em mãos que deslavra

A infância que sorri

Em dedos que balança

As mímicas que não li

Na alegria da meiga criança

Sofro num buraco de ecos

No sorriso de um simples tato

Mostrando seus queridos bonecos

Querendo um afaço mais sensato

Apesar daquele silêncio

O silêncio pouco importa

A alegria é um desígnio

De que a voz que é morta

Carlo Magno 25/08/11

Carlo Magno
Enviado por Carlo Magno em 04/01/2012
Código do texto: T3422932
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