o negro e a inda

Um Negro de longe, mineiro da africa das Minas gerais, com pele chamuscada de moreno, descendente de escravo de mim, empunhou uma flor e das roseiras os espinhos com correntes nos tornozelos.

Que zelo maior, e quem te viu passar nos caminhos para a aldeia de onde se contempla o oceano, uma índia, que linda flores sobre o seu corpo tatuado de sol.

A lembrança retalhada do rio que passou pelos seus cabelos negros e por vários sois eu sonhei com voce, uma chicotada de carinho floriu em mim, e nos meus pensamentos entre o riso e a dor eu pude ser escravo de uma índia,

Escravo que por um instante impuro abate-e apaixonado e no outro instante seguinte já podia senti-la como parte de um mundo louco, instantâneo, mas tao solitário, que escorraçou e ao mesmo tempo beijou a sua pele morena pra longe de mim, o choro,

colheu a dignidade com tristeza partiu.

veio caminhando lentamente na beira da praia e logo se viu num tronco que deslizou-se sobre a água do mar, um futuro próximo e do futuro de uma raça que se misturava a tudo em mim, vi a rejeição contorcendo os meus gestos e sonhei ao ponto de enxergar-te minha,

Era com furor pra um dia cortejar a noite, para o acaso acabar com o presente e pra que nao nos percamos dentro do outro, eh preciso que neste verao assim como em todas as outras etacoes do ano nos banhamos com todas as ondas que finda na praia..

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Gueko
Enviado por Gueko em 01/02/2012
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