Corpo fatal
Quando percorro,
As curvas sinuosas,
De seu corpo,
E sinto o teu desejo,
Fundir-se ao meu;
Tornamo-nos um só corpo,
A vagar pelo universo sem fim.
E flutuando no firmamento,
O êxtase em um transe louco,
Avassalador...
Incansável...
Sinto na leveza do ar,
A falta do ar...
E busco na tua boca,
O ar da volúpia,
De um desejo sem fim...
E percebo então,
O seu néctar sublime,
A me inundar,
Como as lavras de um vulcão...
E quando as chamas se abrandam,
Procuro o aconchego dos teus seios.
Me enrolo em suas pernas,
E num terno abraço,
Me aninho em seu regaço,
E procuro descansar...
E tu me embalas
Como que protegendo...
O teu homem... O teu amor...