Corpo fatal

Quando percorro,

As curvas sinuosas,

De seu corpo,

E sinto o teu desejo,

Fundir-se ao meu;

Tornamo-nos um só corpo,

A vagar pelo universo sem fim.

E flutuando no firmamento,

O êxtase em um transe louco,

Avassalador...

Incansável...

Sinto na leveza do ar,

A falta do ar...

E busco na tua boca,

O ar da volúpia,

De um desejo sem fim...

E percebo então,

O seu néctar sublime,

A me inundar,

Como as lavras de um vulcão...

E quando as chamas se abrandam,

Procuro o aconchego dos teus seios.

Me enrolo em suas pernas,

E num terno abraço,

Me aninho em seu regaço,

E procuro descansar...

E tu me embalas

Como que protegendo...

O teu homem... O teu amor...

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 15/01/2007
Código do texto: T347769
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