A Primeira Insegurança

Descobertos do pudor submersos no calor,

Com abraços apaixonados feito ramos entrelaçados,

Deslizante e abrasiva gosto salobre sensitiva,

Palato fundo e estrelado do sabor adocicado,

Aspirando seus amores respirando seus odores,

Formas nuas formam ruas contornando esse banhado,

Leitos nunca navegados como sempre desejados,

Suspirando e ofegante num percurso inebriante,

Percorrendo seus desejos penetrando seus segredos,

Explosão descontrolada vastidão iluminada,

Um momento relaxado do amor apaziguado,

Quando o fogo virou brasa e da brasa virou cinzas,

Vi o brilho nos teus olhos, não me mates, não me finjas,

Bem se se vê que é um menino desconfia do destino,

Masculina insegurança desse homem que é criança,

Não se sabe o que ele quer, se é o amor ou a Mulher,

Mas valeu a experiência, sem amor não há ciência.

Geraldo Faria
Enviado por Geraldo Faria em 13/02/2012
Reeditado em 18/02/2012
Código do texto: T3496873
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