DESENHANDO COM AS LETRAS

Juliana Valis



Desenhe o átimo do amor

Na lápide excelsa da alma

E faça de toda profunda dor

Um momento que passa e acalma

Sem medo de entregar-se à fé




Desenhe na alma da mulher

Uma esfinge de amor lídimo e sincero

Que sempre atinge o que se quer

E,assim, proclama o que só quero

Como castelos de amor mais puro





Desenhe na alma do homem um porto seguro

Onde possam atracar os sonhos e as esperanças

Além de paixões efêmeras como lembranças,

Além de ilusões carnais como átimos do obscuro




Sim, desenhe em você mesmo a chama

Do amor mais terno e incondicional

Desenhe no âmago de quem sempre ama

A profundidade atônita além do mal

E, no fim, você apenas verá que o fim

Sublime e intrépido de toda existência

É desenhar o amor, continuamente, assim,

Sem apegar-se à sombra da célere aparência.

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