Tento em vão esquecer, sem consegui-lo,
Os perfumes e os aromas
Do corpo bem-amado
Que me espera, onde se esconde
As ânforas sem fim dos seus mistérios.
Rosas das mãos, dos pés, do corpo aberto...
Corpos comunicantes entrelaçados
As minúcias do espaço preenchido
Esmagando o rosado dos seios
Carne de arroubos e tremores
 E os mil roteiros para o sonho
Cada manhã de novo acontecendo
Frementes de alvorada
Terá um dia termo esta viagem?