Como o júbilo do mundo... Do meu mundo...

Talvez não adiante minhas breves palavras, nem minhas comoções.

Talvez o destino nos julgue de forma incerta.

Talvez a vida nós torne obsoletos... Velhos rejeitados...

Te ver assim é como ver o choro da lua.

E ver os céus se tangendo em cinzas.

Buscar palavras para expressar ó obsoleto.

É ver o lutuoso choro das estrelas.

Talvez não fosse tão longe, mas se longe fosse seria...

Eu vejo em seus olhos de menina, lágrimas rolam como cascatas em pleno inverno.

Como árvore que alimenta meu ser.

Como o júbilo do mundo... Do meu mundo...

Sinto a sua dor, sinto o seu amor.

Pelos lagos do esquecimento, um dia fui totalmente tomado.

Como queria compadecer seus ouvidos, com poucas palavras.

Talvez esgotada toda á esperança que um dia se fez em mim.

Mesmo a deriva em momentos tão inoportunos.

Os quais você esteve presente, momentos os quais...

Minha mente aguçada se rebelava contra mim, enganado é desiludido fiquei...

Mas como num passe de simples mágica você apareceu.

Com seu sorriso, é com tímidas palavras é de grandes segredos.

Os quais foram se revelando a cada palavra.

Ver-te assim me toca no extremo do peito, até chegar ao núcleo do coração.

Ainda que não exista magia, é talvez toda a fantasia tenha acabado desse mundo.

Garanto-lhe que ainda exista tal magia, é tais fantasias ainda existem.

Basta por único momento acreditar que mesmo no abismo, lá no fundo, ainda se pode elevar-se.

Que o último suspiro não será apenas o último, mas sim o primeiro de vários.

Eu não me pergunto, nem sei como, nem me oponho ar relegar, meus pensamentos.

Talvez minhas palavras sejam apenas a forma de senti-la, de estar presente, mesmo não estando.

Hoje pensei em você... É pensando como numa via de mão única, eu senti.

Como se num sobro da alma eu pudesse lhe sentir.

Eu escrevia por incontáveis horas é horas... Talvez não ameniza-se o seu coração.

Eu não posso te ver assim é nada fazer.

Apenas eu tentei... Se consegui? Talvez...