DOAÇÃO...
É nesse humor aquoso e incolor, que o fio
Do instinto primitivo inerte e reprimido
Rompe-se, e o estro em riste e ensandecido
É tolerado e amado em formidável cio...
Chamo-te com o olhar, com um riso tu me atendes!
E eu bebo a tua alma e o teu corpo eu fumo,
Ao adentrar à tua entranha eu me consumo
Tremendo em tuas coxas, quando tu me prendes...
E és tu, mulher, meu céu, meu mar, meu precipício...
Meu sonho de consumo, meu sagrado vício,
O céu do meu inferno e o inferno do meu céu...
E hei de viver pra sempre em prol do que tu és...
Com a boca de plantão, na sola dos teus pés
Sorvendo até a última gota de mel!
É nesse humor aquoso e incolor, que o fio
Do instinto primitivo inerte e reprimido
Rompe-se, e o estro em riste e ensandecido
É tolerado e amado em formidável cio...
Chamo-te com o olhar, com um riso tu me atendes!
E eu bebo a tua alma e o teu corpo eu fumo,
Ao adentrar à tua entranha eu me consumo
Tremendo em tuas coxas, quando tu me prendes...
E és tu, mulher, meu céu, meu mar, meu precipício...
Meu sonho de consumo, meu sagrado vício,
O céu do meu inferno e o inferno do meu céu...
E hei de viver pra sempre em prol do que tu és...
Com a boca de plantão, na sola dos teus pés
Sorvendo até a última gota de mel!