Uma poesia de despedida
 
Inquietude me aquieta
Ao fundo bate uma canção
Terna é minha terra, meu lar,
No fundo do coração
Mesmo distante há de reinar.
 
Ora, ora recanto de magia,
Tu, que és composto das letras mais lindas,
De sonhos de contistas e de poetisas,
De poetas de musas,
De musas de poetas.
É mina para garimpeiros,
E ouro para viajantes.
É escalada para sonhadores
E largada para os amantes.
 
Hoje és presente para muitos
Amanhã serás passado para mim
Ao fundo bate uma canção
O meu sonho mais real
 
E a realidade se torna sonho novamente
Ah, saudade já vem intermitente.
Ah, eu já vou, eu vou,
Mudado, amadurecido,
Eu já vou...
Carregando comigo a esperança
De não ser por você esquecido
Apenas espero voltar
Tão antes de ter adormecido...
Voltar, eu garoto crescido...
Voltar para meu lar
De onde jamais quis ter saído...

 
Fim.


Esse foi meu ultimo poema nesse admirável e inestimável recanto das letras que tanto amo.
 Espero que as folhas caiam e que minhas lágrimas nunca sequem, mas sim, reguem meu amor e que meus passos não estejam perdidos e que me guiem de volta para meu lar, na certeza que irei chegar ao meu destino. Espero te reencontrar em algum lugar, nesse mesmo lugar, nesse mesmo caminho assim que eu regressar.

 
Em breve um último conto de despedida, este será meu ultimo texto no Recanto das Letras.


A todos que me leram até então, um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre.
 
 
 
Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 15/04/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3614661
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