Do que Falávamos?
O poeta, nos parece, falar sempre o que bem lhe apetece
As vezes da vida, outras da morte, dos desejos,
Das saudades, nostalgias e sentimentos.
Mas ele, na realidade, fala sempre a mesma coisa;
Ele fala sempre do amor!
É que o amor é tão grande e variado, que muitos não percebem,
Que a grande arte do poeta, não está na rima, nem no ritmo e
Nem nas imagens que ele forma;
A Grande Obra dos poetas e nos levar à realidade!
É o seu jeito de dizer, sua forma de falar, aquela sua abordagem
Que transforma em palavras tudo que nós não expressamos.
Não por incompetência e nem por falta de cultura
Mas porque sentimos faz tanto tempo, mas tanto tempo;
Creio mesmo desde o nosso nascimento,
Ai acabam triviais estes nossos sentimentos
Ao ponto de não percebermos serem formas de amar.
Amar a vida, a humanidade, o nascente e o poente;
Todas aquelas coisas simples, que de tão simples nem reparamos.
Ai está caros amigos no que consiste ser poeta
É fazer a cabeça sentir e o coração refletir, trocando suas funções.
Fazendo crescer dentro nós
Algo meio inexplicável, que meche de forma estranha, lá . . .
Na intimidade de nosso ser, pois tudo aquilo que estamos lendo
Temos certeza já saber sem nunca ter visto ou lido aquele verso
E esta é a magia sentida na leitura e na meditação
Da verdadeira poesia, aquela que aflora lá do fundo,
Se consegui isto agora. Ah! Eu sou o dono do mundo!