A obsessão de escrever como acalanto

Assim exclama o inato poeta do trato.

O seu tratado de fato é o do substrato.

Como por encanto, em qualquer canto,

ao sentir o acalanto, e sem saber querer

venho à luz beber da voz do acre planto,

às vezes do saber, e da alegria de viver.

Esta obsessão de escrever, faz parte do meu ser.

Devo ser um ser viciado nas letras deste amorável

Bragi, o deus da poesia; do qual ressurgiu em alma,

a mim me trazendo o amor real de exalante calma.

Sua criação generosa a mim me fazendo espairecer

do benfazejo alimento d'alma de bem inigualável.

Humildemente, espero que a minha mente

não caia na empáfia mordente de ferir gente

inocente. Porém, digo sem o menor desdém:

Sou seu amigo, leitor de quem tanto preciso!

Na enorme responsabilidade de dizê-lo bem.

Não tenho espelho, e não me chamo Narciso.

Mas; preciso dizer sem querer incorrer na altivez:

Literalmente para viver, quero me fazer entender.

Preciso escrever mensagens que alguém há de ler.

Trago no espírito implícito minha solidão premente

e mais crente no prazer de simplesmente escrever.

Leia a minha feliz solidão.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 21/04/2012
Código do texto: T3625309
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