SEQUELAS...
A mágoa singular que me satura os ombros
Apóia-se na base de alguns fragmentos
Deixados por ignóbeis relacionamentos;
- Templos que se tornaram nada mais que escombros...
E hoje o meu semblante é triste...O olhar vazio!
Descreio quando dizem proclama o seu amor,
E o medo de sofrer de novo a mesma dor
Deixa-me a boca amarga e meu coração vazio...
Custa-me crer que um dia eu volte a ser feliz!
Pois acho que o destino conspirou, não quis
Favorecer-me em nada, semeando a ira...
E hoje em nada creio – A dor me fez assim!
Pois se eu disser que amo já pressinto o fim,
E ouvindo a mesma frase, eu temo ser mentira...
(Nizardo)
Poesia registrada.
Xerinho.